MODELO DE MATURIDADE DA CAPACITAÇÃO – CMM
Andrew Carlos de Sene Dias
Lucas Nunes Arantes
RESUMO: Este artigo apresenta um estudo sobre o Modelo de Maturidade da Capacitação (do inglês, Capability Maturity Model), ou CMM. O CMM fornece às organizações de software um guia de como obter controle em seus processos, para desenvolver e manter o software, e como evoluir em direção a uma cultura de engenharia de software e excelência de gestão. Ele organiza seu conjunto de boas práticas em cinco níveis, chamados de níveis de maturidade, fornecendo um caminho de maior visibilidade e controle do processo para melhorar os produtos resultantes, são eles: Inicial, Repetível, Definido, Gerenciado, e Em Otimização.
Palavras chave: CMM, processo, software.
1. Introdução
O problema mais antigo e contínuo da área de desenvolvimento de softwares é a falta de gerenciamento no processo de desenvolvimento de software, isso acaba resultando no estouro do orçamento especificado e atraso na entrega do projeto. Empresas que não seguem nenhum modelo de boas práticas no processo de desenvolvimento de software são mais suscetíveis a falhas e não conseguem garantir a qualidade do produto final, o que gera desconfiança por parte do cliente. Isso faz com que as empresas procurem cada vez mais modelos eficientes de boas práticas para o gerenciamento de processos. Entre os modelos mais eficientes, está o Modelo de Maturidade da Capacitação (Capability Maturity Model ou CMM).
O CMM é um conjunto de boas práticas para diagnóstico e avaliação de maturidade do processo de desenvolvimento de softwares em uma organização. Ele foi criado durante a década de 1980 como um modelo para a avaliação de risco na contratação de empresas de software pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Department of Defense ou DOD). Para a criação desse modelo, o DOD constituiu, junto a Carnegie-Mellon University, o SEI (Software Engineering Institute), o qual além de responsável pela evolução do CMM realiza