Artigo carta de atenas
FLORIANÓPOLIS, 2013. O período entre guerras foi de suma importância, permitindo uma revolução tanto na arquitetura como no urbanismo moderno, contudo a visão mantinha-se conservadora e apesar de projetos inovadores mostravam-se superiores e mais coerentes com a nova realidade vivida os projetos tradicionais fiéis ao academicismo predominavam sobre os demais. Se via necessário a criação de uma entidade na qual os arquitetos modernistas pudessem reunir-se para discussão dos problemas devido sobretudo pelo crescimento demasiado das cidades urbanas e propor possíveis soluções. A carta de Atenas que iniciamente estava planejada para ser realizada em Moscou não obteve apoio do governo soviético, o congresso ocorreu então á bordo do navio “Patris” onde teve inicio em 29 de julho de 1933 e finalizado dias após em Atenas, justificando o nome. A viagem foi composta por críticos de arte, literários e pintores, onde foram analisados 33 cidades de 4 continentes, regidos através de quatro princípios básicos: Habitação, Lazer, Trabalho, Circulação. Com a alta taxa de densidade populacional nos bairros, as condições de habitação são insalubres, devido a falta de espaço suficiente para se habitar surgem os cortiços, ausência de áreas verdes, instalações sanitárias precarizadas, falta de exposição solar nas moradias, privação de espaços externos, provocando enfermidades frequentes na população como tuberculose. Quanto mais se expandia a cidade menos os elementos naturais de sobrevivência nele foram respeitados, na carta de atenas são considerados indispensavéis ao seres vivos sol, espaço e vegetação. O crescimento desordenado debilitou a cidade desses elementos ditos com fundamentais cabia ao urbanismo assegurar de modo que o sol penetra-se no interior de cada residência, o ar puro das zonas verdes prevalecesse e o espaço distribuido. Que as construções arejadas de