artigo 8 mullheres na educação
Marjorie Ribeiro - 08/03/13
A história da educação é construída por mulheres que, desde os primórdios, lutaram pela democratização da construção do conhecimento e por processos educativos que tivessem os alunos como sujeitos ativos. Neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, o Portal Aprendiz reuniu uma lista com oito nomes importantes para a educação, que vão de pedagogas e psicólogas à ativistas sociais, nacionais e internacionais. Confira!
Sabina Spielrein
A russa estudou os efeitos da psicanálise na infância.
Uma das primeiras mulheres psicanalistas do mundo, foi pioneira no estudo do método voltado à infância. Russa e judia, revolucionou a educação infantil ao criar, em 1923 junto com Vera Schmidt, a primeira creche que utilizava noções de psicanálise, em Moscou, na então União Soviética. Conhecido como “Berçário Branco”, já que todas as paredes e mobiliários eram brancos, tinha como prioridade o amadurecimento crítico e analítico das crianças. A instituição foi fechada três anos depois por autoridades soviéticas com a acusação de que o local estimulava prática de “perversões sexuais”. O trabalho de Sabina influenciou o de Carl Gustav Jung, psiquiatra que a tratou com métodos freudianos quando foi diagnosticada com histeria durante a juventude e que, depois, foi seu amante.
Stefa Wilczynska
Filha de família judia, a pedagoga foi influenciada pelos pensamentos da Escola Nova, que defende que a educação deve se basear nas experiências dos indivíduos e que as instituições de ensino devem deixar de ser meros locais de transmissão de conhecimentos para tornarem-se pequenas comunidades. Ao lado de Janusz Korczak, pedagogo referência na criação da “Declaração Universal dos Direito das Crianças”, Stefa criou um orfanato em Varsóvia (Polônia) que instituía uma República das Crianças, organizado sobre os princípios da justiça, fraternidade, igualdade de direitos e obrigações. O local contava com