ADMINISTRACAO TRADICIONAL
Com o aumento da complexidade dos contextos e operações, torna-se necessário a evolução do papel do administrador, para além da função de controlar.
Surge então as profissões de engenheiro, analista de organização e métodos, advogado, financista, psicólogo, estatístico, economista, que hoje representam a estrutura dos cursos de graduação em administração.
A sistematização referida acima, obra dos dirigentes e suas reflexões sobre suas atividades, foram elaboradas a partir de crenças que convencionou-se chamar de modelos subjacentes da administração clássica.
Estes modelos, ligados a metáforas tais como o exército e a máquina, a colmeia ou o formigueiro, se apresentam enraizados na lógica em que a eficiência é sinônimo de disciplina e obediência, de divisão do trabalho a especialização das tarefas com base em pressão, e na conduta racional e na constância do esforço como inerentes da condição humana.
O fato de que os modelos tradicionais, ainda que legítimos e compreensíveis, e mesmo tendo contribuído para o aumento das capacidades produtivas e das condições de bem-estar, são considerados atualmente mais como obstáculo que fatores de eficácia, justifica a necessidade de compreensão de todas a teorias e teóricos tradicionais, da administração, pois elas ainda persistem em empresas e em pessoas.
Nas concepções das relações entre gerente e subordinado na administração tradicional, o autor retoma a conotação militarista, apresentando um modelo de gerente que evolui das características de supervisão e controle, para as qualidades de líder capaz não só de comandar, mas também mobilizar, estimular e treinar seus