Quais as características centrais da proposta teórica tradicional no campo da administração e que alternativas se apresentam para construção da teoria geral da administração?

Módulo II - Quais as características centrais da proposta teórica tradicional no campo da administração e que alternativas se apresentam para construção da Teoria Geral da Administração?

A história do homem tem a sua centralidade baseada na evolução. Isso é visto em diversos campos como: arquitetura, arte, ciência, sociedade, política entre todos os campos que a humanidade participa. Contudo, todos são motivados a mudar pela mudança do pensamento, do questionamento que surge de uma ideia já trabalhada e desenvolvida. E é a simples atitude de pensar diferente que tem feito com que a humanidade cresça nos diversos campos que abrangia, que abrange e, que provavelmente, abrangerá. As teorias administrativas são consequência disso, pelo simples fato de ser algo ligado diretamente ao pensamento humano, e por causa disso sofre evoluções no decorrer do tempo. Com isso, vemos a evolução desde Teoria Geral da Administração – Teoria Organizacional e Pensamento Administrativo até a Teoria Organizacional Crítica. A Teoria Geral da Administração, idealizada por Henry Fayol caracterizava-se pela ênfase na estrutura organizacional, sendo obsessão do comando a principal característica, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência, manipulando os trabalhadores através de incentivos materiais e salariais, ou seja, a sua ênfase se baseava nas tarefas. Contudo, as ideologias de Fayol tinham características bem próximas as de Frederick Winslow Taylor, porém este se baseava na ciência para compor as suas ideologias, enquanto aquele não utilizava de qualquer técnica de ciência para compor as suas teorias. Um grande exemplo da aplicação dessa teoria foi à forma rígida que as fábricas do final do século XIX trabalhavam, fazendo com que o operário trabalha-se cada vez para buscar a máxima eficiência, e também a rigidez que se tinha na organização das indústrias, que consistia numa visão de supremacia, sem qualquer interação com as “classes” mais inferiores.