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19 de Setembro de 2013
Rio de Janeiro
PM do Rio criará batalhão para atuar em manifestações
Objetivo da nova tropa é, principalmente, evitar conflitos. Policiais terão treinamento em mediação de conflitos e controle de distúrbios urbanos
Beltrame apresenta o novo Comandante da PM, coronel José Luís Castro (Pedro Kirilos/Agência O Globo)
A Polícia Militar do Rio vai criar um batalhão especializado em grandes eventos e manifestações. A nova tropa da Polícia Miliar terá como missão a manutenção da ordem e, principalmente, evitar que situações com grandes públicos tenham desdobramentos violentos. Desde junho, a ação da PM, que não consegue evitar depredações, vem sendo questionada. As críticas levaram o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a admitir, em julho, que os protestos colocavam a polícia “entre a prevaricação e o excesso de autoridade”.
“Estamos estudando esse grupo específico para atuar em manifestações, que, no futuro, poderá até ser usado no policiamento de jogos e grandes eventos. A ideia é evitar ao máximo o conflito, trabalhando com policiais treinados. Não apoiamos a violência, nem do policial, nem do manifestante”, afirmou o comandante-geral da corporação, coronel José Luís Castro, ao jornal carioca ‘O Dia’.
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Segundo o comandante-geral da corporação, a nova unidade será formada por agentes especializados em mediação de conflitos. A ideia de usar policiais para evitar confrontos vem sendo empregada, de forma mais modesta, desde julho, quando foi criado o Grupamento de Policiamento de Proximidade e Multidões, que atua entre os manifestantes com o objetivo de identificar pessoas com materiais perigosos, como coquetéis molotov, pedras, facas, fogos de artifício e estilingues usados para lançar pedras e bombas caseiras contra a polícia.
De acordo com José Luís Castro, a novo batalhão terá cerca de 500 policiais e evitará a atuação de policiais do