Arthur Schopenhauer

574 palavras 3 páginas
Arthur Schopenhauer
A filosofia de Schopenhauer é profundamente a-história ou anti-histórica. Daí sua oposição tenaz a Hegel, o pensamento da história. Schopenhauer é irracionalista e sua filosofia é romântica. É por isso que ela culmina na estética e considerada como suprema manifestação do espirito humano, libertando das forças más da vontade, a música. Arthur Schopenhauer nasceu em Danzig, Prussia (atual Gdank, Polônia), em 22 de fevereiro de 1778. De família rica, estudou nas univercidades de Göttingen e Jena. Formou-se nesta última em 1813 e, em 1820, obteve a docência em Berlim. Por atacar asperadamenteHegel, então o filosofo mais influente da Alemanha, ficou isolado. Em 1831 retirou-se para Frankfurt , onde levou vida solitária, totalmente desconhecido como escritor e filosofo. Só depois de 1850, numa época de decepção geral na Europa, sua filosofia pessimista começou a chamar a atenção e suas obras foram traduzidas para várias línguas.
Obras e Pensamentos:
A obra principal de Schopenhauer é Die Welt Als Wille und Vorstellung (1819; o mundo como vontade e representação). Suas qualidades como brilhante escritor distinguem os dois volumes de Parerga und Paraliponema (1851; Bagatelas e digressões). Schopenhauer parte dos pensamentos de Platão e Kant, mas a fonte principal de suas ideias é o budismo hindu. A tese básica da perspectiva filosófica de Schopenhauer é de que o mundo só é dado à percepção como representação. Assim, os objetivos do conhecimento não têm realidade subsistente por si mesma. São meramente o resultado das condições gerais de suas possibilidades: o espaço, o tempo, e a casualidade. Sobra a casualidade, assinala Schopenhauer que ela se mostra como razão suficiente na relação que encadeia as impressões sensíveis e que, portanto, ao acontecer no reino inorgânico e orgânico da natureza; na relação lógica com que se encadeiam os juízos do entendimento; nas instituições puras de conhecimento (espaço) e sucessão (tempo); e na motivação

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