Arthur Schopenhauer
Biografia
Arthur Schopenhauer (Danzig, 2 de Fevereiro 1788 - Frankfurt, 21 de
Setembro 1860) foi um filósofo alemão do século XIX. Sua obra principal é “O mundo como vontade e representação” (1819), embora seu livro “Parergaundparalipomena” (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realistapessimista. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia Hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Eduard Von Hartmann e Friedrich Nietzsche. Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver com a felicidade.
Aos cinco anos, junto com sua família, mudou-se para Hamburgo. Lá, cresceu como um garoto sofisticado e pretensioso. Quando tinha dez anos foi estudar na França, e aos quinze passou dois anos viajando com os pais pela Europa. Em suas viagens pelo continente, que havia a pouco emergido das Guerras Napoleônicas, o jovem Schopenhauer mergulhava em depressões ao ver a miséria e a destruição humana que os conflitos deixaram como herança. Obrigado pelo pai, teve que abandonar os estudos e se tornar um homem de negócios. Logo depois, seu pai se suicidaria. Essa foi uma fase para Schopenhauer de profunda angustia pessoal. Após o suicídio do pai, sua mãe e irmã foram para a refinada Weimar. Ele permaneceu em Hamburgo trabalhando com o que não gostava, até reunir forças e ir estudar em Goethe, mas acabou expulso por escrever um poema sobre um professor alcoolizado.
Antes de ir para a Universidade de Göttingen, Schopenhauer foi viver um tempo com a mãe em Weimar. Ela, que era uma mulher exuberante, tinha se tornado uma estrela dos salões literários locais ao escrever romances leves e se