Arthur Schopenhauer
Primeira Versão – 14/04
. Quem é o autor
. Principais obras
. Características gerais
. Contextualização histórica
. Corrente filosófica a que pertence
Arthur Schopenhauer, alemão, nasceu em 1788, em uma família muito rica e precisamente por isso nunca precisou trabalhar, se dedicando grande parte da sua vida aos estudos. Considerava-se ateu e estudou a filosofia védica (livros de conhecimento Vedas) e budista. Seu pensamento faz parte da corrente irracionalista, diferentemente de Hegel e Schelling, das quais o pensamento racional do homem predominava na época.
As suas principais obras são: O mundo como vontade e representação (1819); Sobre a quadrupla raiz do princípio da razão suficiente" (1813); Sobre a visão e as cores (1816); Sobre a vontade da natureza (1836); Os dois princípios fundamentais da ética (1841); Parerga e Paralipomena (1851).
A grande característica de Schopenhauer foi seu pessimismo. Durante quase toda sua vida foi desiludido, focando seus trabalhos de pesquisa ao redor do conceito de “vontade”. Para ele a vontade é uma força irracional, sem nenhum objetivo, ou finalidade. Algo sem sentido, sem propósito, o que poderia se chamar de ilusão. É o elemento de extrema importância e sem o qual não é possível dar sentido às coisas e ao mundo. E ela não se manifesta somente em quem possui a razão, mas em toda a natureza.
A metafísica de Schopenhauer está justamente na junção do corpo e deste sentimento, que é a vontade da vida, a vontade de viver. Portanto não era a razão que definia o homem e o mundo, mas a vontade.
O filósofo caracteriza a humanidade do ser como escravos dos próprios desejos, sendo impulsionados exclusivamente pela vontade. Para ele o mundo é um lugar selvagem, em que se encontra muita violência, injustiça e morte.
Porém, o autor apresenta duas ideias que tenderiam a salvação da humanidade. A primeira seria a compaixão, que é a base do verdadeiro amor e também da ética. A