arte tapajonica
Vaso de cariátides da cultura Tapajós em cerâmica (argila e cauixi-esponja de rio), que lhe dão beleza e grande resistência. Estrutura e motivos diferenciados - Para os estudiosos, as misturas de efeito antiplástico na cerâmica produzida por esses povos eram incomparavelmente mais avançadas do que as que eram utilizadas por outras culturas amazônicas. Na cerâmica de Santarém, o antiplástico utilizado era o cauixi, uma esponja encontrada em rios de água doce, devido à sua maleabilidade e maciez. Com esta técnica produziam uma cerâmica de elevado grau de dureza, ao mesmo tempo que, era também extremamente leve e fácil de manusear. Além disto, eram elegantemente desenvolvidas e decoradas com motivos variados. O animal que é mais representado em suas manifestações artísticas é a cobra, que pode ser encontrada em estilos variados, aparecendo também de forma espiralada ou estilizada, mas sempre manipulada sob figurações plásticas muito bem elaboradas. Dizem os pesquisadores, que a cerâmica de Santarém é a que mais foi produzida no Brasil e pode ser encontrada em diversificadas localidades, às margens do rio Tapajós, onde podem ser desenterradas. Segundo estes, os índios Tapajós habitaram entre os rios Xingu e Tapajós, com sua cultura peculiar e altamente produtiva. Dentre sua vasta produção encontramos taças sofisticadas, esculturas variadas, vasos zoomorfos e ornitomorfos, figuras de animais, pratos, tigelas, etc. As figuras geométricas são perenemente representadas em sua arte e suas formas são muito variadas e