Arte, Ludicidade e Musicalidade
Márcia do Socorro Coêlho de Oliveira1
Profª. Rutilene Pinheiro Alves2
RESUMO
“Arte, Ludicidade e Musicalidade: a Formação e o Desenvolvimento Intelectual do Educando no Processo Ensino-Aprendizagem por meio da Educação Musical” intitula o presente artigo científico, o qual objetiva conscientizar, principalmente os professores de Arte, que a música possui valor estético, social, multicultural, psicológico e tradicional em nosso cotidiano, não que se pretenda a formação de músicos, mas considerar que ela pode contribuir para a capacidade de apreciação, interpretação e composição musical do educando, que são atividades que contribuem para o seu cognitivo. Um dos problemas discorre da noção de abandono da educação musical nos últimos tempos por parte da escolas, pois a música vem sendo trabalhada apenas como recurso de reforço a conteúdos disciplinares, deixando em segundo ou em nenhum plano a linguagem própria que a música carrega em si. Para se chegar a presente dissertação, a metodologia que sustenta as considerações discorrem exclusivamente de pesquisa bibliográfica, dialogando-se com os autores a respeito da temática em questão, sempre concordando com as concepções propostas, chegando-se à seguinte conclusão e resultado: a educação musical precisa ser mais ativa durante as aulas de Arte, o universo da música é bastante amplo e o aluno precisa senti-la para poder interpretá-la e, talvez, tornar-se um compositor ou reconhecer que ela só tende a contribuir com seu desenvolvimento.
Palavras-Chave: Música. Ludicidade. Arte.
1 INTRODUÇÃO
A música, concebida por muitos educadores como um recurso metodológico riquíssimo e bastante estimulador do ambiente escolar, precisa ser encarada como um conteúdo repleto de significados, como um elemento comunicativo e não somente como “acessório” de fixação de