arranjos familiares

INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como propósito apresentar as transformações ocorridas nos arranjos familiares assim como a nova construção das famílias. Em face ao avanço e crescimento do capitalismo nos deparamos com algumas consequências que foram surgindo com o passar dos anos, realidades cruéis. Um avanço que trouxe consigo miséria, pobreza, crescimento desordenado das cidades, aumentou o número de crianças vivendo de maneira desumana, adultos expostos ao risco e a vulnerabilidade social.
No momento em que o Brasil é considerado um país de terceiro mundo nos deparamos com uma realidade que não demostra isso. Um país onde alguns tem muito enquanto milhares são obrigados a sobreviver com tão pouco. Uma distribuição de renda que só favorece os “grandes”, uma saúde precária, uma educação que não condiz com o que se espera de um país como o Brasil. Rico em suas terras, seus minérios, suas jazidas de petróleo, suas florestas, assim como inúmeras outras riquezas. Porém o que se vê é o crescimento cada vez maior de crianças e adolescentes em risco.
O perfil das famílias brasileiras têm mudado com o passar dos anos, podemos perceber as diversas formações familiares; a família nuclear deixou de existir e deu lugar as famílias monoparentais e outras monenucleares, aquela composta por vários membros de uma mesma família ou apenas parentes mais íntimos.
A mulher que antes só cuidava do lar, da criação dos filhos, e dos afazeres domésticos, agora dá lugar a mulher bem resolvida, realizada profissionalmente. A mulher tem conquistado seu espaço no mercado de trabalho, com todas as dificuldades e preconceitos que resistem ao tempo. Ainda existem funções por exemplo, em que o homem recebe remuneração melhor, mesmo que desempenhe a mesma função que uma mulher.
O aumento do número de famílias chefiadas por mulher se dá por que a legislação facilitou muito o divórcio. Talvez houvesse antes muito casamento mantido pelos filhos. Hoje em dia, com a efetiva participação