Arranjo Geral Portuário
A escolha do tipo de obra acostável a ser implantada abrange uma discussão ampla por parte dos profissionais envolvidos a respeito dos aspectos, problemas, tipologia e elementos componentes das obras portuárias, uma vez que esta será inserida em um determinado meio e deverá cumprir uma determinada função, obedecendo aos aspectos de funcionalidade, economia e estética, além de reduzir de forma satisfatória os impactos ambientais e sociais gerados (MASON, 1981, p.19).
Existem vários pontos de vista, de diversos autores e especialistas quanto a classificação dos tipos de portos. A princípio pode-se classificar os portos quanto a sua natureza, localização, utilização, todavia pode-se ainda designar um porto pelo modelo estrutural adotado e até mesmo pelo equipamento empregado no sistema de carga e descarga.
CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS SEGUNDO O ARRANJO GERAL PORTUÁRIO
Definição Atualmente o conceito de porto está ligado a alguns aspectos básicos como condições de abrigo, profundidade e acessibilidade ao porto, área de retroporto, acessos terrestres ou aquaviários e impacto ambiental Abrigo O porto deverá garantir às embarcações proteção contra ventos. Além disso, deve apresentar condições facilitadas de acesso à costa, onde será realizada por meio da obra de acostagem, a movimentação de carga ou passageiros. Deverá também fornecer pontos de amarração para os cabos das embarcações, garantindo durante a operação portuária, reduzidos movimentos e com o mínimo de esforços de atracação sobre a estrutura portuária Profundidade e acessibilidade O canal de acesso, bacia portuária e berços de acostagem, devem apresentar lâmina d´água compatível com as dimensões da embarcação (comprimento, boca e calado)
Área de retroporto
É denominada de retroporto a área de apoio ao porto para a movimentação de cargas, como pátios de armazenagem, estocagem, administração portuária, almoxarifados, oficinas, etc., além de