Arquivista
O texto de Jack Goody discorre sobre os efeitos da escrita tanto nas sociedades que a utilizam quanto nas sociedades que tinham a oralidade como costume. Como, efetivamente, essa tecnologia influencia desde as práticas mais banais até grandes decisões políticas e administrativas.
Falando das nações que não utilizavam a escrita (destacando no texto sociedades tribais africanas), a oralidade dá o tom do que se convencionou em termos de regras de convivência pacíficas ou em resoluções de problemas que afetariam a vida em comunidade bem como a transmissão da cultura desse povo.
Informações desse porte eram em geral legadas pelos velhos integrantes mais velhos que, por sua vez, haviam herdado tais conhecimentos de seus antepassados.
Tais membros ostentavam tamanha proeminência junto aos seus que detinha poder de decisão divino sobre o destino de seu povo e de quem deveria governá-lo.
Com relação às formas de comunicação utilizadas por civilizações que não dominavam a escrita, um exemplo mais trivial seriam as grandes cerimônias nacionais que por vezes consiste em peregrinações religiosas ainda vigentes entre os países do Oriente Médio.
Essas cerimônias serviam também para fins de comunicação uma vez que são ocasiões que, dependendo da cultura local, pode atrair grandes contingentes de pessoas de diferentes regiões de uma nação que comungam de um mesmo costume. Sendo assim, havendo encontros, são transmitidas informações de uma região para outra.
Com o passar do tempo algumas dessas civilizações perceberam que esse modo de organização, sem escrita, limitava quaisquer pretensões de evoluções sociais efetivas visto que a tecnologia da escrita possibilitava uma melhor comunicação e interação entre povos de diferentes culturas. Condições imperativas para se crescer desde a invenção da escrita. Então, para sanar tal distanciamento, começam a fazer uso do serviço de cidadãos de nações que utilizavam escrita em