O arquivista na sociedade contemporanea
O arquivista tem que se adaptar aos novos fatores que surgem em seu campo de trabalho. São novos suportes documentais que reivindicam métodos e meios de produção especiais, em consequência disto o arquivista necessita de instrução e treino. É provável que o profissional de arquivologia não consiga dominar todo o conhecimento tão volúvel e sujeito a equipamentos que caem rapidamente em desuso.
A informática e as tecnologias intensificam a habilidade da sociedade de produzir e desfrutar informações.
O arquivista precisa manipular os documentos virtuais sem menosprezar os princípios básicos da arquivística.
O documento necessita para possuir capacidade de prova (evidential value) autenticidade e para testemunho (informational value) de fidedignidade, ou seja, ser digno de fé. Todavia, é impreciso o conhecimento da presença destes componentes nos documentos em suporte eletrônico.
O arquivista deve possuir qualidade como: capacidade de análise e síntese, habilidade de formular claramente suas ideias, tanto de forma escrita como verbal, capacidade de julgamento seguro, aptidão para tomar decisões sobre questões ligadas à memória da sociedade, abertura às novas tecnologias da informação, bom senso para tomar resoluções, adaptação à realidade, adaptabilidade etc. Para que seu trabalho possua seriedade é preciso haver segurança na sua função.
Deve ocorrer uma discussão contínua entre a compreensão do arquivista sobre arquivo e o que a sociedade necessita.
As tecnologias trazem consigo desafios que exigem aprimoramento do profissional, para que o mesmo elabore firmemente sua identidade profissional.
Há grande deficiência na formação universitária de arquivologia, pois acontece desarmonia entre a mesma com a realidade do mercado de trabalho.
É preciso a adaptação do ensino arquivístico às necessidades da sociedade da informação. Sucedendo estabelecimento de padrões de qualificação e conduta.
O arquivista está diante da