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COMO SE DEVE EVITAR O SER DESPREZADO E ODIADO
O príncipe deve evitar ser odiado e desprezado.
Um homem esquece mais rápido uma morte do que a perda de um bem.
Deve-se acautelar quanto aos súditos e as potências estrangeiras. A situação interna permanecerá tranquila se não for perturbada por conspirações e um dos mais poderosos remédios contra as conspirações é não ser odiado pela massa popular; o conspirador acredita sempre que a morte do soberano satisfará o povo.

Assim, o príncipe, embora não possa evitar de ser odiado por algumas pessoas, deve buscar em primeiro lugar evitar o ódio das massas e se não conseguir, evitar o ódio dos poderosos. Para que um governante consiga continuar mantendo-se no poder, uma das observações de Maquiavel é: seja um líder situacional. Outro detalhe para um bom andamento de um governo é que o príncipe deve ser o reflexo do estado - se o estado é ruim, que seja então um ruim príncipe - mas nunca maculando sua imagem e sua aura de majestade.
Analisando todas essas questões, podemos fazer uma ponte até os dias de hoje.

Dilma Rousseff, nossa atual presidenta, preocupou-se em sua campanha com números e porcentagem - e não sobre como sua imagem refletia no povo. Infelizmente, Dilma acabou também tornando-se a portadora das más notícias, sendo o bode expiatório do povo. Como resultado disso vieram os manifestos do povo, que a julgam incapaz de governar o país, o que baixa ainda mais a popularidade da governante e pode resultar em conspirações por meio dos atuais aliados dela.
O Príncipe precisa garantir que as suas decisões sejam incontrariáveis e que ninguém queira enganá-lo.
O Príncipe deve tomar cuidado com duas coisas: seus súditos e as potências estrangeiras.

Para as potências precisa de boas armas e bons amigos. E para evitar conspirações dos súditos não pode ser odiado; um plano conspiratório só seria executado se a morte do Príncipe satisfizer a vontade do povo. Porém, se o Príncipe possui boas armas e amigos