Argumentação Jurídica
A autora faz uma análise com enunciados de juristas emitindo opinião na mídia, em páginas especializadas da área jurídica. Ela aborda discursivamente, com foco na subjetividade, a questão polêmica levantada em torno do uso de expressões consideradas rebuscadas na área, que são constituintes da erudição jurídica, propondo uma análise das condições institucionais de sua produção.
Foram consideradas tanto as opiniões de juristas, tais como advogado, juiz, oficial de justiça, como a opinião de um leigo. Temos como propósito dialogar com a teoria discursiva, tomando como referencial teórico os pressupostos de Foucault, Pêcheux e Gregolin, principalmente o que eles abordam sobre o sujeito. Este artigo está organizado em duas partes. Na primeira parte, denominada Subjetividade: noções de sujeito em Foucault e Pêcheux, apresentamos o que os autores entendem por sujeito. Em seguida, na segunda parte, que denominamos A polêmica em torno do vocabulário jurídico, demonstramos como os enunciados advindos de diferentes sujeitos podem ser examinados à luz da teoria discursiva.
Argumentos que a autora usou
Foram consideradas tanto as opiniões de juristas, tais como advogado, juiz, oficial de justiça, como a opinião de um leigo. Temos como propósito dialogar com a teoria discursiva, tomando como referencial teórico os pressupostos de Foucault, Pêcheux e Gregolin, principalmente o que eles abordam.
Em princípio, vejo com bons olhos a campanha para simplificação da linguagem jurídica utilizada diariamente, mas somente no tocante aos casos extremos, de uso do português castiço, pois toda profissão possui linguagem própria, e o bom senso deve ficar no meio termo [...] Bom senso, afinal isso é o espírito básico do Direito. (Francisco Carlos Martins de Castro é oficial de justiça). (AGUIAR, 2005, p. 2)
Já era tempo de se fazer esta reforma. É absurda a