Areia Industrial
O agregado miúdo para concreto, segundo a norma NBR 7211 é "areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis...". Segundo a norma americana ASTM C-33, 'fine agreggate shall consist of natural sand, manufactured sand...", e seguem-se em ambas, várias condições que devem ser atendidas para o correto uso das areias, natural ou industrial, nos concretos.
Necessidades:
A tecnologia da fabricação da areia industrial surgiu por três principais motivos: A necessidade de se aproveitar os finos da britagem, principalmente nas grandes obras, a distância de transporte entre regiões carentes de areia e os rios produtores e reservas naturais sendo restringidas, especialmente pelas normas da legislação ambiental.
Histórico:
O caminho trilhado pelo homem para fazer a areia industrial, foi o de desenvolver máquinas cujo produto se aproximasse o máximo possível daquele apresentado pela natureza. Assim, a primeira máquina foi projetada para arredondar o agregado. Parecida com os britadores de cone, que comprimem metal contra bloco de rocha, esta máquina comprime massa de partículas, com grande quantidade de grãos sempre em circulação, e assim vão sendo aplainados os cantos e se quebrando as partículas em forma de chapa ou agulha. Após estas máquinas, e com melhores resultados, surgiram as máquinas do tipo VSI (Vertical lmpact Shaft), cujo modo de atuar deixa as partículas mais cúbicas. O segundo passo para imitar a natureza foi desenvolver máquinas que fizessem o mesmo trabalho da corrente d'água de um rio, que mantém e transporta em suspensão as partículas prejudiciais aos concretos, sendo que vários projetos foram criados, resultando em diversos modelos de equipamentos, que atuam pelo mundo todo. Estes equipamentos têm a função de deixar o produto dentro das normas técnicas, no que se refere ao teor de pulverulentos, que são as partículas menores de que setenta e quatro milésimos de milímetro.
Vantagens:
Ao contrário das areias de