Areas rurais
A PAC constitui uma das bases do Tratado de Roma (1957) que constitui a CEE e entrou em vigor em 1962.
Objetivos: • Incrementar a produtividade agrícola, fomentando o progresso técnico;
• Assegurar um nível de vida equitativo (igual) à população agrícola;
• Estabilizar os mercados (garantindo preços iguais ao produtor e ao consumidor);
• Garantir a segurança dos abastecimentos;
• Assegurar preços razoáveis nos fornecimentos aos consumidores.
Meios para alcançar estes objetivos: • Desenvolvimento de técnicas agrícolas;
• Investigação agronómica;
• Adoção de uma política de ajudas diretas (subsídios);
• Garantia do escoamento dos produtos no mercado;
• Proteções aduaneiras;
• Preços garantidos aos produtores.
A concretização destes objetivos levou à criação de uma Organização Comum dos Mercados Agrícolas (OCM).
Objetivos: • Criação de um mercado unificado;
• Preferência comunitária;
• Solidariedade financeira.
Todas as despesas e gastos resultantes da aplicação da PAC são suportadas pelo orçamento comunitário, financiadas pelo Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola – FEOGA (1962).
• FEOGA Orientação, que financia os programas e projetos destinados a melhorar as estruturas agrícolas (construção de infraestruturas agrícolas, redimensionamento das explorações, etc.);
• FEOGA Garantia, que financia as despesas de regulação dos preços e dos mercados (apoio direto aos agricultores, despesas de armazenamento, etc.).
Problemas da PAC
• Excedentes agrícolas, em quantidades impossíveis de escoar no mercado, gerando custos muito elevados de armazenamento;
• Problemas sociais (desemprego) e ambientais (devido ao uso exagerado de produtos químicos que visavam aumentarem a produção);
• Problemas ao nível da segurança e qualidade dos alimentos;
• Aumento das assimetrias no espaço