Ar: poluição, consequências e proteção
O ar constitui um recurso ambiental de importância inquestionável, não apenas para os seres humanos, mas, obviamente, para a maciça maioria dos seres vivos. Assim, em meio a todo o arcabouço legal criado com ênfase na proteção ambiental, nos parece razoável a tutela do recurso supramencionado.
O advento da revolução industrial, em que pese tenha proporcionado significativos avanços e uma radical transformação social, foi responsável pela depreciação da qualidade do ar. Pode-se dizer que, até meados do século XVIII, os níveis de poluição do ar eram se não inexistentes, ao menos naturais e razoáveis.
A queima do carvão mineral foi, portanto, o primeiro grande atentado contra a qualidade do ar. As cidades industriais européias, em prol do almejado progresso, produziam toneladas de poluentes que eram indistintamente liberados na atmosfera. Ao longo dos anos, porém, a evolução dos processos produtivos modificou tal realidade, ampliando a gama de ações poluidoras do homem que atualmente agride o ar de múltiplas formas e de maneira globalizada. Paralelamente, o conceito de poluição do ar foi refinado, dando margem a novos entendimentos como, por exemplo, a poluição sonora.
2. DAS ESPÉCIES DE POLUIÇÃO DO AR
Dentre as possibilidades de agressão à atmosfera, destacamos a emissão de gases poluentes e partículas, as queimadas e a poluição sonora. Essa última, em que pese sua relevância, não será abordada. Trataremos, portanto, da incidência de elementos que, diretamente ou indiretamente, lançados pelo homem findam por ameaçar não apenas a saúde humana, mas também os seres vivos e os próprios ecossistemas.
Nesse sentido, a emissão de gases, oriundo de diversos processos criados pelo homem , contribui drasticamente para destruição da qualidade atmosférica. Existe uma serie de elementos agressores, dentre os quais destacamos:
Os óxidos de enxofre, especialmente o dióxido de enxofre. Naturalmente produzido