APSEN
ADMINISTRAÇÃO
CRISE NA UCRÂNIA, POSSÍVEIS CONSEQUENCIAS E AÇÕES DAS PRINCIPAIS POTÊNCIAS DO MUNDO.
CAMPUS VI - MACAÉ - RJ
ALUNO: VANDERSON SOUTO NASCENTE
PROFESSOR: DANIEL ERNESTO
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
4º PERÍODO – 1º SEMESTRE
MACAÉ – RJ 11 DE ABRIL DE 2014
QUAL O MOTIVO DA CRISE NA UCRÂNIA? A cronologia da violência que levou o país às portas de uma guerra civil começa Em novembro de 2013, o então presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, se recusou a assinar um acordo com a União Européia, priorizando as relações com a Rússia. Chamado a Moscou na véspera, Yanukovich se alinhou a uma proposta mais generosa de Vladimir Putin: US$ 15 bilhões investidos em infraestrutura e tecnologia de ponta mais US$ 2 bilhões anuais em abatimento no preço do gás que a Rússia fornece e do qual a Ucrânia é totalmente dependente. Milhares de pessoas foram às ruas de Kiev e outras cidades para protestar contra a decisão.
No meio da tensão, o foco se voltou para a Crimeia, um território ucraniano autônomo, onde a maioria da população é de origem russa. O parlamento local foi dominado por um comando pró-Rússia que aprovou a adesão à Federação Russa. A Rússia enviou tropas armadas para a Crimeia, para “normalizar a situação”, mas o Ocidente não gostou da medida e pede recuo dos soldados, sob ameaça com sanções. A possibilidade de um conflito armado só piorou as relações.
Há outros pontos importantes que devem ser considerados para entender a crise política, como o fornecimento de energia da Rússia para a Europa, os resquícios da Guerra Fria e as tradições russa e ucraniana.
Questão energética pode ser decisiva
Ao longo desse embate, o que aparece como pano de fundo é a questão da energia - petróleo e gás -, que pode acabar tendo um peso decisivo nos rumos e no desfecho da crise.
Só a Alemanha, por exemplo, depende da Rússia para manter o fluxo de 43% do gás que o país precisa.