APS de filosofia
C227CF-1
INTRODUÇÃO O interesse em se compreender o significado do conceito de felicidade filosófica atravessa séculos de história. Foram os filósofos, sem dúvidas, que mais se aventuraram nesse propósito. Porém, examinando-se as diversas épocas e as concepções filosóficas, verifica-se um predomínio de duas compreensões sobre felicidade: ora associada à sensação a ser alcançada por meio do estímulo dos sentidos, expressa por meio de satisfações das necessidades imediatas, ora como um estado de espírito de paz e tranquilidade duradouras. Nota-se também que os contextos nos quais tais concepções vigeram se caracterizaram por uma busca da felicidade a partir de referenciais internos, como as próprias emoções individuais, e de referenciais externos, a exemplo da influência dos deuses sobre os destinos humanos.
Todavia, considerando o indivíduo como um ser natural, resultado de um processo evolutivo, é de se perguntar se a felicidade não estaria ligada a características biológicas comportamentais, como também é de se avaliar a influência da cultura no plano comportamental em paralelo às variáveis.
Desenvolvimento
O tema felicidade aparece em várias posições do conhecimento humano e, por aparecer tanto chega a ser banal. Mas o estudo filosófico e a histórica do conceito de felicidade da ênfase a sua importância e não apenas para o homem contemporâneo.
A verdade é que todos os homens procuram ser felizes, e devido a isso a felicidade se tornou uma coisa extremamente complexa.
Seu significado é variante conforme os diferentes períodos históricos estudados, também se percebem que os meios para se alcançá-la vão mudando com muita frequência conforme o tempo.
Basta repararmos no retrato da felicidade observando a prática de sorrir para fotografias e imagens quando recordamos o que nela se passava. O que contrasta profundamente com os largos sorrisos flagrados pelas lentes da atualidade.
Nas páginas iniciais da obra de Heródoto