Aprender a brincar, aprender a viver
PRIMEIRA PARTE
Capítulo I
“Banco do Brinquedo”
Em meados da década de 70, um grupo de empresas francesas reuniu-se para a criação do banco do brinquedo. Essa instituição foi criada com o intuito de reunir (armazenar) e bancar a compra de materiais, brinquedos e equipamentos utilizáveis junto a deficientes. Principalmente, a partir do ano de 1968, o governo francês, intensificou a distribuição de brinquedos nos Centros de Reabilitação para deficientes.
O projeto relacionado ao Banco do Brinquedo contou com o envolvimento do Comitê Nacional Français de Liaison pour la adaptation des handicapés.
O Banco do Brinquedo gradualmente assumiu um papel importante, não somente para a distribuição e manutenção dos equipamentos nas Instituições, como principalmente para a realização de trabalhos de consultoria e fonte de referencial bibliográfico.
De modo geral, os pressupostos presentes no ideário do Comité são de que qualquer que seja a brincadeira, jogo ou material, ele deve ser acessível e manipulável pela criança deficiente.
O papel do jogo na vida da criança foi analisado a partir de três direções:
(a) acesso ao jogo
(b) existência de ludotecas especializadas
(c) jogo como instrumento de educação e reeducação
Capítulo II
Outros organismos que se interessam ativamente pelos jogos e brinquedos da criança deficiente
Muitas associações internacionais criaram representações na França a partir do fim da década de 70. Dentre elas, o “International Council for children´s play”. Essa associação elencou fatores importantes para a utilização de brinquedos junto a deficientes mentais.
(a) a importância da compatibilidade do brinquedo com o desenvolvimento intelectual da criança;
(b) a importância de fazer com que a criança perceba as diferentes possibilidades de um jogo;
(c) a importância da relação com o meio da criança;
(d) a criança deficiente mental, por si só,