APOSTILA MOTIVA O E LIDERAN A
1) INTRODUÇÃO: motivação, na linguagem comum, é vontade de aprender a fazer coisas.
2) DEFINIÇÕES: MOTIVAÇÃO – MOTIVO
Stoner & Freeman (1995) definem a motivação com “... o que causa, canaliza, sustenta o comportamento das pessoas...”.
Segundo Teles (1987) “o motivo é tudo aquilo que leva alguém a fazer alguma coisa. Poderíamos defini-lo como tudo que inicia, sustenta e dirige uma atividade”.
Geralmente os motivos são definidos como necessidades, desejos ou impulsos oriundos do indivíduo (conscientemente ou não), dirigem e mantém o comportamento voltado para o(s) objetivo(s).
3) ESCOLAS PSICOLÓGICAS
O estudo dos motivos, realizado pela Psicologia, tem por finalidade determinar as causas das nossas ações, descobrir os porquês do nosso comportamento.
Psicanálise: Freud foi um dos primeiros a reconhecer a importância da motivação inconsciente. Segundo ele, pode-se estabelecer uma analogia entre a motivação da maioria das pessoas e a estrutura de um iceberg. Ou seja, a maior parte da motivação humana encontra-se de tal modo oculto que nem sempre é evidente para o próprio indivíduo. Apenas uma pequena parte é visível ao consciente e as pessoas nem sempre estão conscientes do que querem, seu comportamento é ditado por motivos subconscientes ou inconscientes.
Behaviorismo (Teoria Comportamental): a motivação é vista como uma variável interveniente, um constructo hipotético, pois não podemos testemunhar os desejos, os drives, etc., de uma pessoa diretamente. No caso, podemos observar o que a pessoa diz e faz, bem como as condições que rodeiam suas ações e, após análise, inferir sua motivação.
Esta abordagem cujo principal expoente é Skinner, tenta determinar as variáveis (condições biofisiológicas, eventos situacionais, pessoas, estímulos antecedentes e conseqüente, percepção da situação e de si mesmo, história de aprendizagem, etc.) das quais o nosso comportamento é função. A motivação aprendida parece ser a base do movimento comportamental – cognitivo.