Apostila Diflubenzuron
Uso adequado do novo Larvicida Diflubenzuron nas Ações de Controle da Dengue
HISTÓRICO
O 1º registro de produto formulado, a base de diflubenzurom, foi em 1976 nos
Estados Unidos para uso na agricultura.
No ano de 2005,a Organização Mundial de Saúde (OMS), através do Programa de
Avaliação de Pesticidas (WHOPES), fez a revisão do diflubenzurom.
No ano de 2007 foi realizada uma avaliação para uso do diflubenzurom em água potável, sendo considerado seguro para essa finalidade
Os larvicidas utilizados no PNCD são:
Temephos granulado a 1%: possui baixa toxicidade (empregado em dose inócua para o homem, mas letal para as larvas).
Diflubenzuron 25% PM: Inibidor da síntese de quitina, utilizado de maneira rotativa com o temephos, evitando o surgimento de resistência das larvas a estes produtos. Como funciona?
Durante a metamorfose, as larvas passam a maior parte do tempo alimentando-se principalmente de material orgânico acumulado nas paredes e fundos dos depósitos. Possuem 4 estágios evolutivos (L1,L2,L3 e L4), onde a ecdisona atua e o diflubenzurom também, mas este com o intuito de inibir a atuação da ecdisona.
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As larvas podem apresentar: movimentos alterados, escurecimento e deformações, inclusive com exposição dos seus órgãos internos.
A morte das larvas ocorre, em média, entre 5 e 10 dias após o uso do
Diflubenzuron.
Observação:
L4 (estágio adiantado) >> diflubenzuron >> pupa >> mosquito estéril
O USO DO DIFLUBENZURON (BPU)
MODO DE UTILIZAÇÃO EM CAMPO
Diflubenzurom X Ecdisona
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Definição - larvicida do grupo dos “inibidores da síntese de quitina”. Benzoil-feniluréias - BPU
Modo de ação – é por ingestão e atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos.
Efeito - as larvas têm dificuldade na ecdise(muda). A cutícula mal formada não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos.