Cultura do milho
No sentido de colaborar com nossos inúmeros produtores no processo de decisão, implantação e produção da cultura de milho que estou realizando este trabalho técnico. Mas é preciso que se ressalte que, nem sempre, o uso da tecnologia representa uma medida que implica em aumento substancial do capital aplicado, ao contrario, às vezes representa economia de custo ao agricultor.
2. - ORIGEM E CARACTERISTICAS
O milho é da família gramineae (Poaceae), gênero Zea, constituído de cinco espécies, quatro delas comumente denominadas teosinto e uma Zea Mays L, que é o milho que consumimos e conhecemos. O milho pode ser usado tanto para alimentação humana, quanto animal, na forma de massa verde, silagem, milho verde, fubá, farinha, etc..., a maior parte vai para a alimentação animal, de toda área plantada no estado de São Paulo 70% é safra normal e 30% é safrinha.
3. - ESCOLHA DO LOCAL E PREPARO DO TERRENO
3.1- Escolha da Área
Esta prática é de fundamental importância para a cultura do milho, então deve escolher uma área dentro da propriedade, com boa drenagem, fertilidade, permeabilidade, solos profundos e fazer rotação com leguminosas.
3.2- Controle da Erosão
O milho, pelo seu processo de cultivo, é uma cultura que favorece o fenômeno da erosão, que é um processo de desagregação, transporte e depósito de materiais do solo, a partir de sua superfície, o principal agente causador é a água da chuva. Na cultura do milho, temos duas principais praticas de controle da erosão: plantio em nível e terraço, além do plantio direto.
3.3- Preparo do Solo
O preparo do solo é feito através de uma aração e duas gradagens (convencional), ou pelo sistema de plantio direto, (este sistema elimina as gradagens e aração do solo, proporcionando uma melhor proteção dos solos como: controle de erosão, maior umidade do solo, uso racional de herbicidas e inseticidas, etc, alem de diminuir o custo de produção).