cultura do milho
O milho (Zea mays) é de origem americana; há algumas divergências entre a América do Sul e Central, sendo os paises mais prováveis o Peru e México. Existem citações que o cultivo de milho vem desde 4000 anos na América Central; foi base alimentar dos Ameríndios (Incas, Astecas e Maias), é uma das culturas mais antigas do mundo.
Cristóvão Colombo encontrou em Cuba, sementes de milho (que os nativos denominavam “Mahis”) e levou para a Europa. No século XVI difundiu-se pela Espanha, França e Itália e daí pela Ásia, África e Oriente. No inicio como planta ornamental e depois que foi descoberto seu valor alimentício passou a ser cultivado. O nome adotado pelos cientistas provém das tribos indígenas brasileiras, que chamavam de “MAIZ”, isto é, mãe, vida, ou aquilo que nos sustem. Daí, Zea mays L.
A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia. Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal, isto é, cerca de 70% no mundo. Nos Estados Unidos, cerca de 50% é destinado a esse fim, enquanto que no Brasil varia de 60 a 80%, dependendo da fonte da estimativa e de ano para ano.
O homem, o animal e a indústria consumem cerca de 180 milhões de toneladas produzidas cada ano: 0,2% sementes, 1,2% alimentação humana, 2,6% amido, 5,0% álcool, 8,0% adoçante, 50,1 alimentação animal, 22,6% exportações, 10,3 estoque final.
Utilização do grão: extrato do germe é usado como óleo de cozinha, amido e versátil é usado como comida, componentes na fabricação de materiais, convertido em etanol ou conservantes, a casca é rica em proteína muito utilizada para alimentação animal.
O Brasil é o terceiro maior país produtor de milho, cerca de 72,5 milhões de toneladas. Em primeiro lugar o Estados Unidos com cerca de 273,83 milhões de toneladas e em segundo a China cerca de 208 milhões de toneladas.
O estado