APOSTILA DE ENDODONTIA
Maraisa Greggio Delboni
Especialista em Endodontia, CPO – São Leopoldo Mandic – Campinas.
Mestre e Doutora em Endodontia, FOP – UNICAMP e Universidade de IOWA - USA
Professora de Endodontia, Microbiologia Oral e Clínica Integrada da FACID.
Coordenadora dos Cursos de Pós-graduação em Endodontia da FACID.
TERESINA – PI
2011
ABERTURA CORONÁRIA
Definição: É a fase do tratamento endodôntico em que se expõe a câmara pulpar, desgastando o dente de modo a permitir a ampla visulalização da embocadura do sistema de canais radiculares.
Objetivo: Permitir um acesso mais retilíneo e facilitado aos canais radiculares.
PONTO DE ELEIÇÃO: É um ponto eleito pelo profissional na superfície dos dentes, baseado na configuração anatômica do elemento dental.
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: É a direção que se impõe a broca desde o ponto de eleição visando alcançar a polpa em sua porção mais volumosa.
FORMA DE CONTORNO: É a forma obtida após a remoção do teto da câmara pulpar.
FORMA DE CONVENIÊNCIA: É a adaptação da forma de contorno ás necessidades relacionadas ao preparo cirúrgico dando uma forma divergente ás paredes da câmara pulpar permitindo um acesso direto ao canal radicular.
PRINCÍPIOS DA ABERTURA CORONÁRIA
Tamanho e forma: é a projeção mecânica da anatomia interna da câmarapulpar sobre a superfície do dente;
A abertura coronária deve ser feita pelas faces linguais ou palatinas dos dentesanteriores e pelas faces oclusais dos dentes posteriores;
Toda abertura deverá ser feita de tal maneira que nos ofereça acesso o maisdireto possível ao canal radicular;
O limite de abertura deverá incluir no seu interior todosos cornos pulpares;
Todas as saliências do teto, parede oclusal ou parede incisal da câmarapulpar deverão ser eliminadas, para prevenir o escurecimento do dente;
Em dentes multi-radiculares, o assoalho da câmara pulpar não deverá ser deformado durante os procedimentos para não criar dificuldades