apologia da historia

477 palavras 2 páginas
uzilado em 1944 pela Gestapo (polícia nazista) durante a resistência francesa contra a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial, o autor de Apologia da história ou O ofício do historiador deixou sua obra de metodologia histórica incompleta. Francês e judeu, Marc Bloch que fundou, juntamente com Lucien Febvre, a Escola dos Annales (um marco para a pesquisa histórica) foi um dos mais importantes historiadores de todos os tempos. Neste post, procuraremos percorrer alguns pontos interessantes do livro mencionado.

Logo na introdução existe uma reflexão crucial para o historiador, a de que vivemos numa sociedade histórica. As civilizações ocidentais (gregas e latinas) que antecederam as sociedades modernas eram, segundo Bloch, compostas por povos historiógrafos. O cristianismo é uma religião de historiador. Podemos ver esta questão presente também no trabalho de Hannah Arendt. Contudo, a autora é mais cuidadosa ao distinguir as noções históricas entre gregos e latinos. “A filosofia cristã rompeu com o conceito de tempo da Antiguidade, porque o nascimento de Podemos notar que, durante o texto, Bloch procura estabelecer espécies de conciliações mediadas pelo bom senso do pesquisador em história. Opinando numa discussão, datada do início do século 19, sobre se a história é arte ou ciência, Bloch diz que uma não exclui a outra; e é importante que a história se alimente das duas fontes sem cair no extremo de nenhuma delas. Bloch critica seus ex-professores, os historiadores da Escola Metódica Francesa, aos quais se reporta como “positivistas” herdeiros de Comte, pois além de considerarem a História uma ciência menor em relação às ciências exatas (a tal ponto de apagarem sua plausibilidade e originalidade), também fizeram do trabalho do historiador algo tão técnico quanto impossível. A principal crítica de Bloch aos metódicos se refere à crença na neutralidade e no apagamento da subjetividade e intencionalidade do pesquisador durante o uso dos documentos. Bloch defende que a

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