apologia da historia
Aluno: Márcio Amêndola de Oliveira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – FFLCH – CURSO DE HISTÓRIA
Disciplina: Metodologia da História I – 1º Semestre DIURNO (2007)
Professor Dr: José Geraldo Vinci de Moraes
RESENHA
Autor: BLOCH, MARC. Título: ‘Apologia da História, ou o Ofício do Historiador’; tradução:
André Telles, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2002.
Aluno: Márcio Amêndola de Oliveira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – FFLCH – CURSO DE HISTÓRIA
Disciplina: Metodologia da História I – 1º Semestre DIURNO (2007)
Professor Dr: José Geraldo Vinci de Moraes
Apologia da História, uma profissão de fé ao ofício do historiador
“A vida é muito breve, os conhecimentos a adquirir muito longos para permitir, até para o mais belo gênio, uma experiência total da hunanidade”1
O ano é 1944, o mês é junho, o cenário, a França dividida de Vichy e de Hitler, o que, na prática era praticamente a mesma coisa. Numa prisão perto de Lyon, Marc Léopold Benjamim
Bloch, um soldado de duas guerras, mas, sobretudo, um professor de história e co-fundador da escola dos Annales 2, aguarda seu destino, que será selado ironicamente poucos dias antes da libertação da França pelos aliados, que a essa altura já haviam desembarcado na Normandia.
Ao contrário do que se poderia esperar de um condenado, Bloch não se conformara com seu destino: continuava a estudar e a escrever sobre seu ofício; anotava freneticamente suas últimas idéias em um caderno, cujas folhas fez chegar às mãos de seu amigo Lucien Febvre, que mais tarde as publicou. É neste contexto dramático que nasceu ‘Apologia da História’, uma verdadeira profissão de fé ao ofício do historiador.
A obra, não muito extensa, devido às próprias condições precárias de trabalho impostas ao autor, foi dividida em cinco capítulos, sendo que este último é nitidamente precário e inacabado, diante do fuzilamento de Marc Bloch em 16 de junho, pouco antes da capitulação nazista na
França. Para não associá-lo em definitivo