Apologia da historia
Marc Bloch nasceu na França no ano de 1886, filho de Gustave Bloch um professor de historia, estudou na escola normal superior de Paris. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Após a guerra ingressou na universidade de Estrasburgo, onde conheceu Lucien Febvre com fundou, em 1929, a REVISTAS DOS ANNALES. Em 1936, sucedeu a Henri Hauser na cadeira de Historia Econômica da Sorbonne. A revista e o seu conteúdo conheceram sucesso mundial, dando origem à chamada "Escola dos Annales", cuja linha de estudos por sua vez influenciou as chamadas "Nova historia" e "Historia das mentalidades".
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, e a ocupação nazista da França, Bloch militou na resistência francesa. Detido e torturado pela Gestapo foi fuzilado em 16 de junho de 1944.
Além do livro em questão, escreveu outras obras célebres como Os Reis Taumaturgos e A sociedade Feudal.
* Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marc_Bloch
O século XX, diante de todos os fracassos, colocou todas as certezas em dúvida. A confiança do século anterior deu lugar a uma época de grandes incertezas. E é justamente neste universo de incerteza, principalmente após os traumas da Primeira Guerra Mundial (da qual Bloch também participou ativamente no front), que se inserem Bloch e sua revolucionária visão, expressa em Apologia da história. Como seu objetivo sempre foi tratar a história como ciência do homem no tempo, e não só no passado dos grandes feitos e grandes heróis. História que, para ele, era análise e criticidade, e não narrativa; compreensão, e não julgamento; reconstrução, era duração, e não somente mudanças.
Seu último livro Apologia da História ou O Ofício do Historiador escrito em cativeiro e inacabado tornou-se uma leitura obrigatória aos historiadores por condensar as primeiras idéias da Escola dos Annales. O livro é disposto em cinco capítulos, sendo o último inacabado. Em suma o livro busca desconstruir a escola