Aplicações de fordismo e taylorismo nos dias atuais
Além das indústrias Automotivas que utilizam o Fordismo e o Taylorismo em seus processos produtivos, podemos citar também as redes de Fast-Food, como por exemplo, o McDonald’s.
O conceito fast-food, relacionado à produção da alimentação de McDonald’s, representa a versão taylorista/fordista da culinária, a divisão e a racionalização do trabalho, que se contrapõem ao trabalho artesanal, “artístico”, dos restaurantes. Equipes reduzidas e sem qualificação especial devido aos baixos salários; equipamentos adaptados a procedimentos padronizados e controlados, entre outras condições da esfera da produção, encontram correspondência no âmbito do consumo, onde o tempo destinado à alimentação se subdivide em outras atividades cotidianas e profissionais. O sistema produtivo fast corresponde a procedimentos padronizados, especialização de mão de obra, velocidade e simplificação da preparação dos alimentos. As funções exercidas pelo trabalhador não requerem habilidades que transcendam o mero cumprimento de ações previstas em roteiros pré-estabelecidos, em uma equação entre fatores econômicos e gastronômicos, organizada estrategicamente em função do primeiro.
A marca McDonald’s é referência mundial do conceito fast-food e o imaginário de sua produção está relacionado à agilidade e padronização dos processos, realizados dentro do espaço de sua loja. Assim, quando o consumidor chega ao balcão e solicita um “número 1” ao atendente, ele espera que o sanduíche dos “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, no pão com gergelim” seja entregue na caixa com o nome Big Mac, além das batatas fritas cortadas em formato palito quentes e crocantes e da bebida escolhida no copo gelado. O trabalho para produzir os itens que compõem a mercadoria “número 1”, portanto, na visibilidade da loja, inicia-se com o pedido na caixa registradora, passa pela cozinha e termina na bandeja, embalado para consumo. No entanto,