apelação

RAZÕES DE APELAÇÃO
Egrégio Tribunal! Colenda Câmara! Douta Procuradoria de Justiça!
Em que pese a indiscutível sabedoria jurídica do MM. Juízo a quo, impõe-se a reforma da sentença proferida contra o réu, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
DOS FATOS.
1. O apelante foi detido por populares e posteriormente preso pela polícia por suposta prática de roubo. A denúncia deste processo narra um crime extremamente complexo. Justamente por isto exige do aplicador do direito um conjunto robusto de provas para que não ocorra um erro judiciário clamoroso.
2. O recorrente sempre negou a prática delitiva. O acusado em seu depoimento, nega ter participado do roubo. Declara que estava passando pelo local do fato e sem qualquer tipo de envolvimento com a ocorrência, que andava pela rua Avenida D. Pedro I, logo após a vítima, que viu a vítima ser abordada indivíduo desconhecido, que se assustou com os gritos da vítima, correndo em seguida. Declara também que foi detido por populares quando estava parado no posto de gasolina, onde parou para tomar uma água , após o susto que passou.
3. Em resumo: Robson é um bode expiatório conveniente, porque a vítima Amanda, deixa bem claro em seu depoimento que usou palavras de costume policial e jurídico, pessoa leiga , que demonstra totalmente a influência em seu depoimento.

4. A testemunha, em seu depoimento repete oque a vítima diz, mas se contradiz quanto ao tempo, onde a vítima relata ter perdido e acusado de sua visão, e tê-lo detido após 5 minutos;
Já a testemunha de acusação, primo da suposta vítima, que participou dos fatos no horário e local da ocorrência do delito, declara que o acusado foi visto e detido por populares após meia hora, fls 01.

5.Importante ainda trazer ao conhecimento de Vossas Excelências, que tanto a vítima quanto seu primo , testemunha, declaram em seus depoimentos , que não houve violência, nem lesão. Que apenas xingaram a vítima e furtaram o celular.

6. O apelante foi