Pirâmides do Egito
Os primeiros faraós tinham como tumbas a réplica de suas casas, aquelas em que eles moravam, as demais pessoas do reino tinham suas tumbas bem mais simples, chamadas mastabas, dessas originaram-se as Pirâmides construídas mais tarde, conhecidas como tumbas monumentais dos faraós, segundo BENEVOLO, 1999 p.40, “simboliza a sua sobrevivência além da morte e garante, com a conservação do seu corpo, a continuação de seu poder em proveito da comunidade.”
A Mastaba do Faraó, em Sacará
Por volta de 3200-2200 a.C, o faraó chamado Djoser de forma autoritária transformou o baixo Egito na parte mais importante do reino tendo sua capital em Mênfis. Talvez seja desta época a primeira grande construção egípcia, a Pirâmide de Djoser, estabelecida na região de Sacará e tendo como arquiteto Imotep.
Pirâmide de Djoser, em Sacará (séc. XXVIII a.C)
Já o primeiro faraó da IV dinastia, Snefru, ordenou a construção de sua pirâmide em Dahshur, conhecida como pirâmide curva em função da forma final que acabou tendo, durante sua construção houve uma redução no seu ângulo de inclinação das suas faces externas, em um ponto acima da metade da altura prevista, nisso alterou sua forma piramidal e hoje é conhecida como pirâmide falsa, torta, curva.
Pirâmide Acodada de Snefru, em Dahshur - Sacará As pirâmides tidas como umas das sete maravilhas do mundo antigo são as únicas que permanece de pé até os dias de hoje, as da planície de Gizé construídas a 15 quilômetros do Cairo, são as mais famosas, a maior pertencente ao Rei Quéops, segundo rei da IV dinastia, tem 146 metros de altura ocupando 54.300 m² de superfície, realmente monumental construção dos egípcios, marca o apogeu dessas construções tanto pelo tamanho quanto pela qualidade do trabalho.
Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, no deserto de Gizé (séc. XXVII-XXVI a.C) O faraó Quéfren (em egípcio Khaef-re), irmão de Quéops foi o quarto rei da IV dinastia, construiu o monumento que hoje em tamanho