aparencia e essencia
A economia lida com diversas formas de capital, determinadas por valor de troca e trabalho acumulado. Entendemos por valor de troca, o valor pelo qual a mercadoria é transferida de um proprietário para um comprador, e por trabalho acumulado, entendemos que é a força, o tempo e mão-de-obra empregada para a construção da mercadoria. A partir daí conceituamos aparência e essência relacionados à economia.
Aparência é toda característica ou aspecto de algo ou alguém que se vê a primeira vista. A essência é a natureza intima das coisas, é o que sabemos ou supomos a seu respeito.
Para a Economia acontecem igual, as mercadorias passam por um processo de produção para determinar o seu valor final. No entanto esse valor é dado apenas pelo o que é externado, deixando a essência para depois. Aprendemos que o valor de cada bem varia de acordo com sua utilidade, sendo assim um bem só deveria ser consumido depois de constatado sua verdadeira essência ou seja seu real valor.
Algumas mercadorias podem também criar um valor maior do que nelas está contido, o que não quer dizer que ela foi vendida abaixo de seu valor, mas quer diz que quando o comprador a passa adiante ela já não possui seu valor real, entende-se que ela perdeu sua essência, mantendo as vezes apenas a aparência.
Marx dizia que o valor de toda a mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la. Sendo a força de trabalho uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios de vida necessários à subsistência do trabalhador (alimentos, roupas, moradia, transporte, etc.), se este trabalhador trabalhar além de um determinado número de horas estará gerando não apenas valor correspondente ao de sua força de trabalho (que lhe é pago pelo capitalista na forma de salário), mas também um valor a mais, chamado por ele de mais valia.
Concluímos então , que nem toda mercadoria de boa aparência tem em sua essência algum valor, visto