Análises comparada de reformas educativas
INTRODUÇÃO
Dados divulgados pelo IBGE alertam que no Brasil, apesar dos avanços no acesso às escolas, somente 40% dos jovens na idade entre 18 e 24 anos, completam os 11 anos de estudo, ou seja, somente completam o ensino médio e param os estudos por ai. E dos números citados acima, apenas metade dos estudantes na faixa etária entre 15 e 17 anos estão matriculados nas séries indicadas para suas idades.
O grande desafio é fazer com que os jovens cheguem ao ensino médio e permaneçam nele até o final, principalmente na população mais pobre que depende da rede pública de ensino. Desde essa perspectiva, é importante que os planos e programas de estudo deste nível escolar se atualizem em conseqüência das transformações sociais, afim de que o País vença esse grande desafio pelo qual passa o ensino médio, que é fazer com que os jovens que chegam até esse patamar, permaneçam nele e dessa forma, o Brasil consiga incluí-los nas suas conquistas econômicas e sociais. O grande problema está localizado na população mais pobre, que além de ingressar tarde nas séries iniciais, ainda depende da rede pública de ensino, o qual ainda não se adequou às mudanças nos paradigmas educacionais. E quando se confronta as estatísticas brasileiras com outros países mais desenvolvidos e mesmo os nossos vizinhos da América Latina, nota-se claramente que essas deficiências encontradas devem ser sanadas. Para melhor aprofundar o tema que nos ocupa, este trabalho se propõe a fazer uma relação com outros temas pertinentes ao assunto, dentre estes O Protagonismo de alunos e pais no Ensino Médio de Dagmar M. L. Zibas, Celso Ferretti e Gisela Tartuce e o texto de Robert R. Kaufman e Joan M. Nelson “ Políticas de Reforma Educacional – Comparação entre países.
DESAFIOS QUE O ENSINO MÉDIO IMPÕE PARA O BRASIL ATAUALMENTE
Segundo pesquisadores e autoridades da área educacional, está no ensino médio o obstáculo