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O CASO ESCOLHIDO

A Suzano Papel e Celulose S.A. (Suzano), principal empresa do grupo Suzano Holding S.A., surgiu em 1924 quando Leon Feffer, que já tinha uma empresa de distribuição e revenda de papéis, comprou uma fábrica de papel incendiada com objetivo de reaproveitar parte do papel ainda em boas condições. Com a receita desse investimento, Leon conseguiu adquirir capital o suficiente para importar máquinas e equipamentos de produção de papel, iniciando assim a primeira fábrica, localizada na cidade de São Paulo. A maioria dos papéis no Brasil era produzida a partir do pinho, porém, Max Feffer (filho do fundador da Suzano) viajou a Europa em 1950 com o objetivo de descobrir novas formas de matéria prima e trouxe de sua viajem um estudo para extrair celulose do eucalipto, que apresenta o dobro de produtividade comparado ao pinho. Além disso, adquiriu uma fábrica na cidade de Suzano em 1955 com o objetivo de produzir celulose, para aumentar a quantidade de matéria prima e diminuir sua dependência de importações de pinho, sendo a primeira empresa do Brasil a produzir celulose a partir de eucalipto. Esses foram os principais acontecimentos para a entrada no setor definido abaixo, porém, diversas modificações importantes na empresa ocorreram ao longo desses oitenta e oito anos, como virar uma empresa de capital aberto e adquirir outras empresas, por exemplo, a CONPACEL, a KSR e a Futuragene. O setor e o grupo estratégico (GE) em questão é o setor de produtores de celulose e o grupo estratégico de produtores de celulose branqueada de eucalipto. A definição desses é justificável pela escolha de abordar a categoria de celulose, uma das categorias de produto da Suzano, e devido ao contexto que será relatado ao longo do texto. Além disso, a empresa em questão produz apenas celulose branqueada de eucalipto, assim como seus principais concorrentes. De acordo com o relatório de dados do setor de outubro de 2012 da Associação Brasileira de