Análise simples de “as veias abertas da américa latina”, de eduardo galeano
“As Veias Abertas da América Latina” é um livro do escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano, publicado em 1971. Nele, Galeano narra principalmente a história dos constantes saques dos recursos naturais na América Latina desde o início da colonização europeia das Américas até os tempos atuais; primeiramente pelos Impérios Coloniais (entre os séculos XVI e XIX) e, em seguida pelos Estados imperialistas (séculos XIX e XX).
O livro é dividido em duas partes: "A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra" e "O desenvolvimento é uma viagem com mais náufragos do que navegantes”. Ele também conta com uma introdução ("120 milhões de crianças no centro da tormenta"), e um epílogo intitulado "Sete anos mais tarde", escrito sete anos após a primeira edição do livro, no qual o autor observa que a situação na América Latina, longe de melhorar, continua a piorar.
A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra
O capítulo "Febre do Ouro, Febre da Prata" detalha primeiramente a corrida do ouro e, em seguida, a da prata, desde de os tempos de Cristóvão Colombo até a perda ou diminuição destes dois metais.
"O rei do açúcar e outros monarcas agrícolas" é o maior capítulo do livro. Ela traça a história da usurpação dos recursos agrícolas em diferentes regiões da América Latina pelas grandes potências europeias, como foi por exemplo o caso do açúcar em Cuba, a borracha brasileira, das bananas no Equador e na Colômbia e etc.
"As fontes subterrâneas do poder", o último capítulo da primeira parte do livro é reservada para a riqueza mineral e as atrocidades que foram cometidas em seu nome.
O desenvolvimento é uma viagem com mais de náufragos
"História da morte prematura" é um relato da história da América Latina e seus vais-e-vens.
O segundo capítulo e final da segunda parte, intitulado "A estrutura contemporânea da espoliação", analisa como as formas de saques e