Análise Semiótica
Tema: bullying
Ideia: por trás de alguém que você só critica, zomba e a inferniza, pode haver uma outra pessoa que te faria cair o queixo
2.1 Premissa
O segundo e terceiro capítulos ilustram as tendências atuais da communication research, capazes de superar o impasse do debate ideológico e, ao mesmo tempo, de propor, para problemas específicos, integrações possíveis entre âmbitos disciplinares diversos. Não obstante a grande variedade de temas que hoje presentes na atenção dos estudiosos, não são muitos aqueles que melhor desenvolvem essa função “estimulante”: pessoalmente, os mais complexos e significativos me parecem, de um lado, a questão dos efeitos da mídia, de outro, o problema de como estes constroem a imagem da realidade social. Ambos os temas estão estreitamente ligados, e algumas questões enfrentadas por um são úteis para a elaboração correta do outro.
Durante muito tempo, o estudo sobre os efeitos permaneceu ligado ao que Schulz (1982) define como o “Transfermodell der Kommunikation”. Este implica as seguintes premissas:
a. os processos de comunicação são assimétricos: existe um sujeito ativo que emite o estímulo e um sujeito passivo que é atingido por esse estímulo e que reage;
b. a comunicação é individual; é um processo que diz respeito, antes do mais, a cada indivíduo e que deve ser estudado nesses indivíduos;
c. a comunicação é intencional; o início do processo, por parte do comunicador acontece intencionalmente e dirige-se, em geral, a um objetivo; o comunicador visa um determinado efeito;
d. os processos comunicativos são episódicos: o início e o fim da comumicação são limitados no tempo e os episódios comunicativos têm um efeito isolável e independente (Schulz, 1982, 52).
Hoje este paradigma apresenta-se profundamente modificado, alguns dos seus assuntos foram abandonados ou transformados: ou seja, passou-se dos efeitos entendidos como mudanças a curto prazo para os efeitos entendidos como consequências de