Análise filme Gattaca
GATTACA: EXPERIÊNCIA GENÉTICA
Análise
Trabalho apresentado como critério parcial avaliativo ao cumprimento da disciplina de Teorias da Personalidade Existencialistas e humanistas ministradas pela profª Valéria Chequer do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, curso de Psicologia da Universidade do Vale do Rio Doce– UNIVALE.
Governador Valadares
2014
ANÁLISE
O filme Gattaca: A experiência genética retrata uma questão bastante discutida em sala de aula. Envolvendo conceitos de normalidade e anormalidade e principalmente o quanto a sociedade em que vivemos manipula e determina o que é o correto e incorreto, comportamentos favoráveis e desfavoráveis, e que, no final acabam por decidir quem você é, e principalmente limitando suas vontades sobre o que você quer fazer. No filme o DNA e a manipulação criam que são pessoas perfeitas. As pessoas são assim julgadas por constantes exames e pela probabilidade de terem doenças e imperfeições, o que estaria escrito em seus genes. Nesse ambiente os nascimentos são programados, e as existências fadadas a um sucesso determinado, sem contudo o efeito ser sempre o desejado.
Contudo, isso nos leva a pensar sobre o quão determinantes são os fatores genéticos e ambientais. O organismo humano tem vários dispositivos que são acionados de acordo com estímulos externos recebidos. Logo, não devemos desprezar mecanismos biológicos, no entanto temos que ser cientes que processos químicos e neurais são acionados a partir de influências externas que são inerentes ao ser humano. Assim a personalidade é formada não só por fatores genéticos, mas também culturais e pelas experiências adquiridas com os acontecimentos ao longo da vida.
O filme tem como protagonista um jovem nascido pelo amor de seus pais e que aos olhos da sociedade ele foi concebido e determinado como um inválido, renegado geneticamente, já que estava suscetível as anormalidades genéticas.