Análise estrutural
INTRODUÇÃO
Segundo SENÇO (197?) pode-se definir “Conservação de Rodovias” como o conjunto de operações destinadas a dar aos usuários as condições de conforto e segurança de circulação, previstas no projeto. De acordo com o DER (1995), a conservação rodoviária é uma das mais
importantes atividades para manutenção do patrimônio construído. Os recursos para conservação preventiva e rotineira, alocados a tempo, evitam problemas maiores, poupam futuros investimentos na conservação corretiva e garantem uma maior segurança nas estradas. A partir do momento da implantação de uma estrutura de pavimento flexível, cabe ao órgão gestor diagnosticar e efetuar as atividades de manutenção necessárias, de modo a permitir que o tráfego possa fluir de forma segura, rápida, confortável e econômica. As práticas de manutenção são imprescindíveis e visam manter as condições da vida, devendo, portanto, ser iniciadas logo após a sua abertura ao tráfego. Uma das grandes dificuldades encontradas pelos administradores de uma rede pavimentada, seja está rodoviária ou urbana, refere-se ao planejamento, programação e identificação das estratégias de manutenção a serem adotadas durante o ciclo de vida dos pavimentos. É portanto, fundamental a existência de uma política adequada de manutenção, que permita a racionalização e a conseqüente otimização do recursos disponíveis, ao mesmo tempo que a capacidade de retorno do patrimônio investido quando da construção dos pavimentos.
A manutenção de um pavimento flexível compreende todas as intervenções que afetem, direta ou indiretamente, o nível de serventia atual e o desempenho futuro do pavimento flexível. A manutenção se divide em três fases: conservação, restauração e reconstrução. Passar de uma fase para outra indica que a situação rodovia está piorando e haverá a aplicação de um volume maior de investimento financeiro. A conservação executada com eficiência permitirá