Fundamentos ii
O Serviço Social surge com a principal ferramenta de combate da questão social, em resposta ao conjunto das desigualdades sociais e econômicas.
Em seu surgimento era uma atividade promovida em meados da década de 30 em toda a América Latina pelo movimento Católico, os cristãos foram os responsáveis pelas primeiras escolas de serviço social, na época a Igreja supria as necessidades da população onde a caridade era vista como forma de salvação e as políticas sociais estavam em segundo plano.
Com a crise feudal e suas consequências, formaram-se grupos que se estabeleciam como força econômica, e então a burguesia passa a dar caráter publico ao assistencialismo na Idade Moderna, porem ainda com bases no assistencialismo cristão, em confronto com governos imperialistas e capitalistas.
O processo de reconceitualização do Serviço Social passa a ter uma significância maior durante a década de 50, 60 e 70, quando a Organização das Nações Unidas e outros grupos internacionais, empenham-se em sistematizar e divulgar o Desenvolvimento de Comunidade para unificar a população aos planos nacionais e regionais de desenvolvimento, em resposta à insatisfação dos profissionais em suas limitações e a conscientização da exploração, opressão e dominação, juntamente com o histórico do regime militar e no pensamento católico conservador, o serviço social é sensibilizado sobre a doutrina de Karl Marx e as consequências dela na vida social.
Durante o Primeiro Encontro Regional de escolas de Serviço Social no Nordeste. Surgiram as primeiras críticas ao Serviço Social tradicional e ensaio de reconceituação. Dando ênfase à crítica quanto aos aspectos econômicos e adota o processo de conscientização na linha de liberação do oprimido.
O Brasil desempenhou grandes papéis em prol da modernização e sistematização do serviço social, sedia em Porto Alegre, em 1965,