Fundamentos ii
Respostas das questões:
• O movimento de reconceituação foi constituído por um processo internacional que criticava o tradicionalismo profissional, ou seja, era mais acentuado a renovação de idéias que já existiam em relação à profissionalização. Este movimento trouxe muitos questionamentos sobre os métodos tradicionais, pois eles não se adaptavam a nossa realidade, e era preciso que os métodos fossem eficazes, mas que se adequassem ao contexto real das pessoas.
Este movimento exibiu fundamentalmente a longa insatisfação dos profissionais que se conscientizavam de suas limitações teórico-instrumentais como político-ideológicas e instituiu-se uma perspectiva de mudança social, devido a conscientização da exploração, opressão e dominação.
Teve uma grande exaustão da classe média, dificuldade salarial e generalização da miséria, que atingiu grande parte da população brasileira com uma grande inflação, causando uma grande crise econômica marcada pela recessão no período 1980-1983. Essas crises retrataram a eficiência e a falta de equidade.
Diante disto à assistência social passou a ser empregada de forma a administrar a miséria social, evitando o aprofundamento da questão social, estendendo assim as bases do governo podendo ter um domínio no setor popular mais marginalizado, com isso pretendia-se exaurir e imobilizar a organização e resistência desses grupos enquanto classe e foi com essa ideologia que os profissionais romperam e assim deixaram de ser meros executores.
A circunstância da sociedade brasileira nesse período remetem o Serviço Social a assumir uma prática com tendências modernizadoras, visando ações profissionais modernas e assim com essa mudança na postura da prática do Serviço Social foi marcado o momento inicial do movimento de reconceituação do serviço social no Brasil.
• Trata-se de um cenário que vai além das requisições da autocracia burguesa ao serviço social, pois ao modificar