Análise do reflexões sobre alfabetização
COLÉGIO ESTADUAL FREI TOMÁS
Análise do livro “Reflexões sobre Alfabetização”, de Emília Ferreiro por JENNIFER SILVA MELO
Trabalho apresentado à professora Adriana Ferreira, na disciplina Práticas Pedagógicas, como exigência parcial para conclusão do Curso Normal.
ITAOCARA-RJ
2012
INTRODUÇÃO
A obra Reflexões sobre Alfabetização, de
DESENVOLVIMENTO
A representação da linguagem e o processo de alfabetização
A Pedagogia atual considera no processo de aprendizagem a tríade professor, aluno e objeto do conhecimento. Tentaremos demonstrar de que maneira este objeto de conhecimento intervém no processo, não como uma entidade única. Temos, então por um lado, o sistema de representação alfabética da linguagem, com suas características específicas; por outro lado, as concepções que tanto os que aprendem (as crianças) como os que ensinam (os professores) têm sobre este objeto.
1. A escrita como sistema de representação
A escrita pode ser concebida de duas formas muito diferentes e conforme o modo de Considerá-la as consequências pedagógicas mudam drasticamente. A escrita pode ser considerada como uma representação da linguagem ou como um código de transcrição gráfica das unidades sonoras. A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação. Tratemos de precisar em que consistem as diferenças. A diferença essencial é a seguinte: no caso da codificação, tanto os elementos como as relações já estão predeterminados; o novo código não faz senão encontrar uma representação diferente para os mesmos elementos e as mesmas relações. No caso da criação de uma representação, nem os elementos nem as relações. No caso particular da linguagem escrita, a natureza complexa do signo linguístico torna difícil a escolha dos parâmetros privilegiados na representação. A consequência