PROFA Pro Letramento e PNAIc
PROFA, Pro-Letramento e PNAIC.
Esta síntese apresenta análise das Políticas Educacionais para Formação Continuada dos professores alfabetizadores em programas desenvolvidos no país e no Estado do Paraná como: PROFA, Pro-Letramento, PNAIC e também destaca as reflexões críticas sobre a formação continuada de professores no contexto escolar e ainda cita o estudo de diferentes autores como: Becalli, Baccin, Cruz, Souza, os quais descrevem suas concepções sobre os programas citados acima. Sendo assim, a Secretaria de Educação Fundamental (SEF) do
Ministério da Educação e Cultura criaram estes programas com o objetivo de reformular o conceito de ensino e aprendizagem da educação escolar em todos os seus níveis.
Conforme a autora, Fernanda Zanetti Becalli em seu texto: “As concepções de leitura e de texto do programa de formação de professores alfabetizadores (PROFA)” para professor cursista de São Luís (MA), descreve que o objetivo deste programa e era de instrumentalizar as professoras para realizarem o trabalho pedagógico de acordo com a teoria construtivista, no entanto, as teorias repassadas neste curso não foram suficientes para que houvesse mudanças na prática pedagógica destes profissionais, ou seja, eles não abandonaram as suas metodologias de ensino tidas como "tradicionais" e não compreenderam que é possível alfabetizar com textos, como demandava o programa. O PROFA, no processo de formação continuada embutia aos professores a responsabilidade pelas implicações do método ensino e aprendizagem da leitura e da escrita nas classes de alfabetização. Para Becalli o PROFA se constitui em um programa de educação compensatória do MEC, fundamentado na teoria construtivista, que, por sua vez, não contemplou as diversas áreas do conhecimento, fundamentais para à formação do professor alfabetizador. Além disso, esse programa, conforme salienta Costa (2004, p. 56), refutou “[...] o caráter