Análise do filme "a fuga das galinhas"
Quando vi a imagem do filme A Fuga das galinhas, achei o máximo. Elas tinham dentes, ah, e mãos também. Vi de imediato que não se tratava de qualquer filme.
O foco principal é o imenso desejo de uma galinha em tentar escapar de uma granja em uma fazenda em Yorkshire, isso nos anos 50. A regra daquele lugar era... Igual a de qualquer outro galinheiro do mundo. As galinhas põem ovos e, depois de um tempo são abatidas. Natural, até aquele filme, com o surgimento da galinha Ginger. Uma revolucionária que não admitia a possibilidade de ver uma de suas companheiras ir para a panela. Achavam-nas cruelmente privadas de seus direitos, tendo que ir além de suas forças, devendo cumprir deveres e metas cruelmente estipuladas, mesmo não estando dentro de suas possibilidades.
Ginger era sedenta por liberdade. E não bastava somente sua liberdade, mas todas tinham que sair juntas, mesmo que isso custasse a sua própria vida. Então, no decorrer do filme, as cenas que pasmam por se repetirem tantas vezes, são das tentativas de fuga. Infelizmente todas frustradas. O problema é que, apesar de sua determinação, perseverança e liderança, lhe faltava organização, precisava determinar as funções e um bom planejamento.
Em um momento de desespero, após mais uma tentativa frustrada de fuga, chega voando, o que ela acreditou ser um enviado dos céus, o galo Rocky. Ele trouxe consigo, esperança para Ginger e para todas as outras galinhas. Porém, depois de um tempo, quando percebeu que não teria como cumprir o que havia prometido e seu prazo estava se esgotando, ele foi embora.
Foi neste momento, com a partida do galo Rocky, que a Ginger se viu só e abandonada, tendo ainda que lidar com todas as outras aves que ficaram desoladas. Em meio a toda aquela confusão, ela conseguiu se levantar e juntar forças, além de suas capacidades. Mesmo não sabendo de nada do que acontecia além das cercas da granja, ela tinha uma certeza de que haveria um mundo muito