Análise do filme 12 homens e uma sentença sobre a ótica do processo decisório
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
DISCIPLINA: PROCESSO DECISÓRIO TURMA MANHÃ
ANÁLISE DO FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA SOBRE A ÓTICA DO PROCESSO DECISÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Doze homens compõem o júri responsável por dar a sentença de um jovem rapaz acusado de matar o pai. Como eram muitas e fortes as evidências contra o acusado, para a promotoria, este seria um caso cujo resultado deve ser definido rapidamente. Quando chega o momento de decidir o destino do rapaz, as diversas personalidades dos jurados começam a se manifestar. Todos os detalhes são cuidadosamente revisados. Um único jurado entre os doze se recusa a declarar o réu culpado e, assim, faz do veredicto uma discussão, tentando mostrar aos outros onze que as tais evidências poderiam não ser tão irrefutáveis quanto pareceram de início. Enquanto o jurado 8 tenta convencer os demais jurados, o filme vai revelando a característica de cada um – o estilo e a história de vida, as atividades, as motivações e a influência no grupo – mostrando o que os levou a tentar considerar o garoto como culpado e a desnudar os seus próprios (pre)conceitos.
Ao mudar o seu voto, cada um terá evidentemente que rever conceitos e vai querer que sua decisão seja respeitada. Nesse processo, é inevitável que as características da personalidade de cada um comecem a aflorar, surgindo então os conflitos e as emoções que exercem influência no comportamento das pessoas, bem como as variáveis que normalmente permeiam as relações dentro de um grupo altamente diferenciado.
O filme mostra a fragilidade estrutural e a complexidade de um grupo constituído de pessoas comuns. Mostra também os fatores críticos envolvidos no processo decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de