Eletromiografia é o estudo dos fenômenos bioelétricos que ocorrem nas membranas celulares das fibras musculares esqueléticas durante o repouso, o esforço mínimo quando se tenta isolar a unidade motora, ou ainda ver várias unidades motoras trabalhando isoladas e o esforço contrátil máximo. Unidades motoras se compõem de um neuronio do corno anterior, um axônio, suas junções neuromusculares, e todas as fibras musculares inervadas por este axônio. O axônio simples conduz um impulso para todas as suas fibras musculares, fazendo com que sofram despolarização de modo relativamente simultâneo. A despolarização produz atividade elétrica, que se manifesta como potencial de ação da unidade motora que é graficamente registrada como eletromiograma. O eletromiógrafo registra a atividade elétrica presente no músculo em contração, a qual é decorrente da ativação neuromuscular em condições normais. O registro eletromiográfico é importante pois permite observar o comportamento eletrofisiológico do músculo em diferentes condições fisiológicas, analisando-se a influência da temperatura corpórea, idade, sexo, esforço (intensidade do exercício, freqüência com que se pratica o mesmo e quantidade de contrações em um determinado tempo) e do percentual de fibras musculares rápidas e lentas. A eletromiografia tem sido largamente usada para o estudo do movimento humano. Médicos, odontólogos, fisioterapeutas e profissionais esportivos que se valem do exame dizem que ele oferece um bom diagnóstico das contrações musculares. Este estudo da função de músculos enquanto estrutura viva, baseia-se num princípio estabelecido há mais de 200 anos pelo engenheiro elétrico Luigi Galvani, segundo o qual um músculo esquelético se estimulado eletricamente se contrai e, por outro lado, produz corrente elétrica quando contraído voluntariamente.
Como se faz o registro O método consiste em registro da atividade eletromiográfica utilizando um sistema de captação do sinal biológico (placa de