Análise do filme 12 angry men
Licenciatura em Psicologia
Unidade curricular: Psicologia Social de Grupos
12 Angry Men
Análise do filme à luz da psicologia social de grupos
Ano Lectivo: 2012/2013
Discente: Michael Morgado
Twelve Angry Men, ou 12 Homens e uma Sentença em português, é uma história de 1957, original de Reginald Rose que retrata a história de um grupo de jurados que procura unanimidade na sentença de um suposto criminoso.
Primeiro, há que realçar que o grupo de jurados não tem qualquer tipo de formação no desempenho desta função, ou seja, todos eles são cidadãos comuns, com os mais variados tipos de profissões e educações. Contudo, trata-se claramente de um grupo, com a função de ser júri de um caso de tribunal, uma vez que à luz da psicologia social de grupos, a definição de grupo é a seguinte:
“ um grupo são 2 ou mais sujeitos em interacção face a face, conscientes da sua pertença ao grupo, conscientes da pertença dos outros ao grupo, e conscientes da interdependência positiva com que lutam para atingir objectivos mútuos” (Johnson and Johnson, 1987)
Claramente, este grupo preenche todos os requisitos para ser considerado como tal, mais precisamente como um grupo de tarefas, pois trata-se de um grupo que se reúne numa situação de não-emprego, com o propósito de trabalhar para o mesmo fim. (Lickel et al., 2000)
No filme, os jurados fazem uma reunião numa sala de júri, com o propósito de decidir uma sentença para o réu, contudo, a decisão tem de ser unânime. Faz-se então uma votação inicial para tentar decidir a sentença o mais rapidamente possível, sendo que é pedido a quem considera que o acusado é culpado que levante o braço. Todos levantam excepto um. Davis, um dos jurados, é o único a pôr em causa a culpa do réu. Contudo, este não põe de fora a hipótese de o réu realmente ser culpado, mas devido a uma incerteza existente, este procura analisar melhor o caso e sugere que se faça um debate de pelo menos uma hora, pois trata-se de uma