Cronologia genética
DA
R AINHA V ERMELHA
Claudinei E. Biazoli Jr.1 , Fábio de A. Machado2 , Leonardo G. Trabuco1 , Victor X. Marques2 e Ubiratan A. Lima2
1 Curso
de Ciências Moleculares, Universidade de São Paulo, Brasil de Biociências, Universidade de São Paulo, Brasil
2 Instituto
SUMÁRIO
1
Sumário
1 Resumo 2 Introdução 2.1 2.2 2.3 2.4 Uma nova Lei Natural... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sangue Nobre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Rainha Destronada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Um teste para a Rainha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 2 4 4 6 8 8 9 10 12 12 14 14 15 16 16 19 19 20 21 26
3 Parasitismo e Predação 3.1 3.2 3.3 A Lebre e a Raposa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Inimigo Interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dinâmica da Rainha Vermelha no processo de tradução . . . . . . . . . . . . .
4 Sobre Machos e Fêmeas 4.1 4.2 Explicando o sexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Como é possível sem sexo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5 Competição e os Vírus de RNA 6 Extinção das Espécies 7 Limites de Validade da Hipótese 7.1 7.2 Mutualismo e o efeito do Rei Vermelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Rainha Vermelha explica o sexo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
8 Voluntários e a Dinâmica da Rainha Vermelha 9 Conclusões Referências Figuras
1 RESUMO
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1 Resumo
A noção de que o processo evolucionário é um jogo de soma zero foi introduzida nos estudos de evolução pela primeira vez por Leigh Van Valen. Denominada Rainha Vermelha, essa hipótese foi inicialmente formulada para explicar certos padrões no registro que apontavam para a independência estatística entre idade de um táxon e sua susceptibilidade à extinção. De acordo com essa hipótese, o